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O Capitão Marvel - também conhecido por Shazam - foi criado na década de 40 e depressa tornou-se no mais popular super-herói dessa época, eclipsando mesmo o Super-Homem. Muito desse sucesso dever-se-á à essência do personagem, que representava uma fantasia infanto-juvenil ainda mais conseguida que a do primeiro dos super-heróis. Billy Batson, um miúdo órfão de tenra idade, ao proferir o nome do mítico feiticeiro Shazam, transformava-se no apolónico e adulto Capitão Marvel, capaz de voar, munido de invulnerabilidade e força extraordinária. Em suma, um rapaz podia transformar-se no Super-Homem. Além disso, as aventuras deste herói eram imaginativas e munidas de candura e inocência nostálgicas que apelavam aos leitores para lá da simples fantasia de poder.
O Capitão Marvel - também conhecido por Shazam - foi criado na década de 40 e depressa tornou-se no mais popular super-herói dessa época, eclipsando mesmo o Super-Homem. Muito desse sucesso dever-se-á à essência do personagem, que representava uma fantasia infanto-juvenil ainda mais conseguida que a do primeiro dos super-heróis. Billy Batson, um miúdo órfão de tenra idade, ao proferir o nome do mítico feiticeiro Shazam, transformava-se no apolónico e adulto Capitão Marvel, capaz de voar, munido de invulnerabilidade e força extraordinária. Em suma, um rapaz podia transformar-se no Super-Homem. Além disso, as aventuras deste herói eram imaginativas e munidas de candura e inocência nostálgicas que apelavam aos leitores para lá da simples fantasia de poder.
A DC Comics, dona do Super-Homem, já na década de 40, vê-se "obrigada" a colocar um processo em tribunal contra o Capitão Marvel e a sua editora, alegando que este personagem era bastante similar ao seu Homem de Aço. Após alguns anos de contenda judicial, a DC acaba por vencer a Fawcett e os personagens do universo de Shazam são integrados no cada vez maior multiverso de super-heróis da gigante de BD estadu-unidense. As aventuras do alter-ego de Billy Batson irão continuar de uma forma ou de outra, quer em revistas próprias, quer como membro de equipas como a Liga da Justiça, quer ainda como convidado de outros personagens.
Quando Grant Morrison é incumbido de reavivar o multiverso da DC para este nosso século XXI, não poderia deixar escapar à sua atenção o universo da editora Fawcett, que havia desaparecido junto com tantos outros na famosa Crise nas Terras Infinitas e se fundido ao mundo ficcional regular da editora. Este Thunderworld é um seguimento apropriado ao anterior número desta série Multiversity. Enquanto Pax Americana era um homenagem e uma reflexão acerca da BD Watchmen, que tanto alterou e amadureceu a 9.ª Arte nos EUA, esta é uma viagem nostálgica a uma época e universos mais inocentes. O Capitão Marvel e a sua equipe vivem num mundo onde não acontecem mortes violentas, onde os vilões são terrivelmente perigosos mas, no final da história, inconsequentes. É um mundo onde os super-heróis não são poços de problemas existenciais e sorumbáticos, mas têm antes a certeza que o Bem vencerá sempre . Será por isso que neste Thunderworld os heróis tem sempre um sorriso na cara quando avançam para a acção? E é exactamente neste sorriso que reside a essência do que Morrison capta neste mais recente numero de Multiversity. Esta é uma história de bravura, onde o Bem vence sempre o Mal de forma simples e sem consequências, onde, apesar de todos os esforços do herói, a namorada não morre de forma trágica às mãos do vilão. O mundo de Thunderworld é uma aventura de super-heróis para todas as crianças, dos 8 aos 80.
Como já tem sido hábito em Multiversity, o desenhista é escolhido a dedo. Cameron Stewart, com um estilo cartoonesco e de linha clara, adapta-se perfeitamente ao universo de desenho animado de Thunderworld, acompanhado a narrativa (desta vez) linear de Morrison.
Volto a dizê-lo, esta série vai se transformar, com o passar dos anos, num dos grande clássicos da Arte.
Como já tem sido hábito em Multiversity, o desenhista é escolhido a dedo. Cameron Stewart, com um estilo cartoonesco e de linha clara, adapta-se perfeitamente ao universo de desenho animado de Thunderworld, acompanhado a narrativa (desta vez) linear de Morrison.
Volto a dizê-lo, esta série vai se transformar, com o passar dos anos, num dos grande clássicos da Arte.
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