Arrow
Caríssimos, como já disse o meu “colega”
bloguista” do Leituras BD, esta série
de TV é puro geekasm. Basicamente, é
a adaptação para TV do personagem da DC
Comics Arqueiro Verde (Green
Arrow no original). Conta a história de Oliver
Queen, jovem multimilionário nascido em berço de ouro que, após o naufrágio
do iate onde seguia com o pai, tem de viver cinco anos numa remota ilha. Nela
passará por um sem número de provas que culminam no regresso ao “mundo dos
vivos”. De volta à cidade natal e agora um homem de moral e ética renovada,
decide ser um vigilante em busca da limpeza do crime que, endemicamente, assola
a urbe. Igual a tantas outras histórias de super-heróis mas nesta série, e
principalmente na maravilhosa 2.ª temporada, junta sal e pimenta na forma de
personagens coadjuvantes, bem como de histórias diretamente vindas das BD que
adaptam. Ainda que a primeira temporada, mais perto do final, se arraste demais,
a segunda, atualmente em exibição, mais do que compensa. Os castings são bem conseguidos, com um ou
outro personagem menos realizado mas, no fundo, não passam de apontamentos de
somenos importância num todo bastante divertido. E é disso que falamos quando
falamos de Arrow: divertimento. Essencial
para fãs de BD e – garanto – não só.
Hannibal
Esta é daquelas séries que têm um
sério concorrente na cabeça da maior parte das pessoas: o filme Silêncio dos Inocentes. Tenho a dizer
que são animais completamente diferentes. Hannibal
é negro, atemorizante num sentido muito mais gráfico do que alguma vez o filme
conseguiu ser. Os rituais dos vários assassinos em série são descritos e
expostos com pormenor e diversidade. E não apenas de forma explicita mas também
implícita. A atmosfera é opressora, cada pormenor desenhado e estilizado para contribuir
para um todo apropriado. Cada linha de diálogo, cada entoação dos atores, cada
jogo de luz e sombras, cada enquadramento, cada escolha de vestuário. Alguns
poderão considerar não existir parcimónia, mas imagino que isso terá mais a ver
com a sensibilidade de cada e não tanto com a necessidade da história (ainda
que um outro pormenor peque mesmo por exagero). Mads Mikkelsen, o ator dinamarquês que vimos em filmes como Jagten (A Caça) e Valhalla Rising, apenas pode ser considerado como um homem bastante
corajoso, já que tem como concorrente um trabalho francamente elogiado e
premiado, o de Anthony Hopkins como o titular Hannibal Lecter. Novamente, são
dois animais muito diferentes e, a meu ver, difíceis de comparar (reconheço que
esta não é opinião consensual). Junto tem ainda o impressionante trabalho de
Hugh Dancy e coadjuvantes de renome como Laurence Fishburne e Gillian Anderson.
Uma série que, de todo, é para os
de estômago fraco. Já agora, como é que esta série passa num canal generalista
norte-americano? De facto, nos EUA, a violência tem muito mais aceitação que o
amor e o sexo.
2 comentários:
Apesar DC Comics estar com dificuldades em estabelecer um universo como a Marvel, Arrow tem sido uma optima serie a fazer isso, introdução de personagens secundários,e até criando pontes para novas series, é uma serie sem duvida divertida e espero ver Arrow no grande ecrã ao pé de Batman(ou Batafleck).
Enquanto a Hannibal só vi o primeiro episódio e já não me lembro, tenho a season 1 na "caixinha maravilha" da Zon a ver se vejo.
Obrigado pelo comentário, André.
É isso que disseste em relação ao Arrow.
Hannibal é muito diferente. Muito negro. Mas eu gosto da estética.
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