O que vou lendo! Injustice Gods Among Us, Year Two, The Complete Collection de Tom Taylor e vários

A queda de um anjo, o maior do universo da DC, continua. Depois de aqui vos ter falado do primeiro ano, continua o conto de um mundo alternativo onde o Super-Homem, mercê de uma tragédia que recaiu sobre a sua família, transformou-se no maior vilão da História. Como todos os vilões, ele não se vê como talo. Ele o salvador, o polícia da ordem que imporá regras e paz num mundo caótico e sem justiça. Heróis juntam-se à sua cruzada, outros opõem-se. Estes últimos inspirados e liderados por Batman, anátema do sonho despótico. Injustice Gods Among Us é inspirado no jogo de computador com o mesmo nome e conta os eventos que deram origem ao futuro distópico nele relatado.

Prosseguindo o trabalho do primeiro ano, Tom Taylor continua a escrever as linhas trágicas deste mundo negro. O escritor australiano segue a mesma fórmula, confortando-se no conhecimento das personalidades destes ícones da DC, ao mesmo tempo que os interpreta à luz de um enredo e de um objectivo: contar uma história empolgante e, desde o primeiro capítulo, cheia de surpresas. Fazendo pleno uso das premissas do jogo e da liberdade que as mesmas lhe permitem, Taylor deixa o leitor (principalmente se não tiver jogado) viciado e agarrado ao virar de página. O que vai acontecer a seguir é sempre a pergunta. E raramente ele nos desaponta.

O enredo deste segundo ano trás-nos o envolvimento do Corpo dos Lanternas Verdes (sigo a tradução da Levoir) e dos seus mentores e criadores, os Guardiões do Universo, seres omnipotentes e omniscientes quase tão velhos quanto o universo. Como todos os fãs da DC sabem, os Lanternas Verdes são os polícias do universo e a ascensão fascista de um actor tão poderoso como o Super-Homem obriga à sua intervenção. As consequências acontecem à escala cósmica.

Injustice Gods Among Us é divertimento para fãs (e não só) da DC Comics. É descomprometido e empolgante. Não posso pedir muito mais disto. Venha o ano três.

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