Colecção DC Levoir/Público – 19.º Volume: Super-Homem e Legião de Super-Heróis

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(Prometo tentar informar aos menos conhecedores de BD acerca da acessibilidade desta coleção, ou seja se é fácil ou não ler sem saber muito mais coisas)
Grau de acessibilidade: Difícil mas...

Sai amanhã, Quinta-feira, dia 14 de Novembro, junto com Público e custa 8,9€

Quando a família do Super-Homem começou a crescer no final da década de 50, foi adicionado à mitologia do personagem um grupo de adolescentes vindos do futuro, que serviriam não só como testemunhas do legado do Homem de Aço, mas também como seus companheiros: A Legião de Super-Heróis.
Este grupo visitaria Clark Kent quando ainda era conhecido como Superboy e convidá-lo-ia para visitar o século XXX, onde era visto como uma imagem de tal forma inspiradora que havia servido de base à criação deste grupo de super-heróis, que reunia diferentes e múltiplas raças e seres de todos os cantos do universo. O Super-Homem ou Superboy, o derradeiro emigrante, aquele que havia permitido que alienígenas fossem bem vindos não só na Terra como também em todo o restante cosmos, tinha servido de inspiração para a criação da maior e mais relevante coleção de super-seres do século XXX. E eles convidaram-no para dela fazer parte.
A Legião cresceria ao longo das suas 5 décadas de vida para números que justificariam o nome, agregando inúmeras raças nas suas fileiras, destilando algumas das mais importantes mensagens da década de 60: confraternização e igualdade. Este grupo de jovens adolescentes cresceria ao longo dos anos (muito em contravapor à perenidade de alguns arquétipos como o Super-Homem, que parecem nunca envelhecer), e seriam também alvos de inúmeras iterações e interpretações, ao ponto de se tornarem relativamente ininteligíveis, mesmo quando um novo escritor ou editor da DC Comics decidia que era boa altura recomeçar tudo do 0. 
Geoff Johns, escritor conhecido por atualizar personagens através do historial dos mesmos, foi quem decidiu fazer algo quanto a isto. Agarrou na mais conhecida e amada das versões da Legião, a primeira, e reintroduziu-a à mitologia do Super-Homem com a história que é publicada neste volume da coleção da Levoir. Ajudado pelo fabuloso desenho de Gary Frank (que utiliza a semelhança de Christopher Reeve para o rosto do seu Super-Homem), conseguiu aquilo que muitos dos fãs da Legião almejavam (e tal como o grupo de super-heróis eles são imensos e muito ferranhos): o regresso da verdadeira Legião de Super-Heróis.
Nota – Não partilho da opinião que tem de se saber tudo para acompanhar bem uma história. Parte da “magia” da BD americana reside na descoberta posterior, na paciente reconstrução do puzzle. Mas para aqueles que não têm tempo e paciência aqui fica este meu pequeno esforço.

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