Uma BD por dia, não sabe o bem que lhe fazia - até ao primeiro dia de 2020!



Tenho participado de uma brincadeira no Facebook: enumerar uma BD por dia até 2020. Começou há alguns meses, mas só agora dou-me ao trabalho de aqui a reproduzir. Mostro, hoje, as escolhas desta semana, com link na imagem para o texto que escrevi sobre o livro, ou um nhónhózinho, caso ainda não tenha falado dele.

A temática, até 31 de Agosto, foram as BDs que podem e devem ser lidas por qualquer pessoa. Só têm de ter um requisito: gostarem de ler.

Neste momento, estou a escolher os meus momentos importantes do Quarteto Fantástico, aka Fantastic Four, uma das minhas equipas favoritas de supers na BD.





 


FF (1961) #48. Pelas imaginações de uma das maiores parelhas de artistas na BD e de qualquer outra arte (acreditem em mim), Stan Lee e Jack Kirby, aparecem, como adversários dos heróis, os inacreditáveis conceitos que são Galactus, o Devorador de Planetas, e o Surfista Prateado, o seu arauto e cão de caça. Verdade que estas personagens pareciam vir mais da imaginação de Kirby, mas representam, merecidamente, um ápice de criatividade, que continuaria durante muitos e muitos fascículos da revista homónima. Um marco da BD e da arte popular. Nem imagino o que será ter lido esta história, sem rede, despreparados, à altura.







FF (1961) #57. Começava um épico no qual o Dr. Destino, o maior adversário do FF e o maior vilão da Marvel, roubava os poderes do Surfista Prateado. Durante vários números (uma raridade à altura), os heróis viam-se confrontados com adversidades intransponíveis. Energético como poucas histórias o são hoje.














FF (1961) #131. Depois da saída em contencioso de Jack Kirby, o senhor que se lhe seguiu foi o maravilhoso John Buscema. Lee ainda escreveu mais uns números, mas foi seguido por Roy Thomas. Este fascículo, em particular, representa o momento onde muitos leitores portugueses voltaram a ler as aventuras do Quarteto, eu inclusive. O regresso já tinha ocorrido com o número 129 da numeração americana (n´O Incrível Hulk n.º 12 da Editora Abril, datado de 1984), mas é neste momento que a dimensão trágico-familiar e telenoveleira atinge a química que, à altura, achei a certa.


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