Podem ler neste link posts sobre os números anteriores de Multiversity.
Acho que posso afirmar, sem medo de dizer algum disparate ou parecer demasiado entusiasmado, que Multiversity vai entrar no panteão das grandes BD's. Número após número, Morrison e companhia continuam a entregar história e arte um patamar acima do habitual. A escrita de Morrison não é a sua costumeira e imperscrutável verborreia surrealista (not that there is nothing wrong with that - sim, ando a ver o Seinfeld). Contudo, também não é uma abordagem normal e redundante. É Morrison a escrever super-heróis, num estilo um pouco diferente do da saudosa JLA, mas simplesmente fabuloso.
Estamos quase a acabar a série (faltam dois números) e a única coisa que apetece dizer é "porque é que isto não tem mais uns quantos?"; "Porque é que Morrison não explora mais mundos, mais variações do universo DC?". Poderia ser repetitivo e chato continuar a ler sobre variações dos super-heróis mais famosos do mundo mas, na realidade, é um absoluto prazer, principalmente se feito desta forma. Este número re-imagina o Super-Homem e a Liga da Justiça num universo onde os nazis venceram a 2.ª Grande Guerra, exactamente porque Kal-El foi adoptado por Hitler e não o casal Kent. Sim... leram bem... Hitler. Esta "pequena mudança" foi o suficiente para mudar o rumo da História desta Terra e, no século XXI, o mundo vive uma época de paz de prosperidade. Ou, pelo menos, uma parte do mundo. Porque nesta Terra, os EUA foram devastados e o inglês morreu como língua. Ainda assim, um grupo de super-heróis resistentes juntaram-se nas terras do Tio Sam para fazer frente à hegemonia. Isto ao mesmo tempo que o Homem de Aço vive sob o peso do passado e atrocidades nazis.
Morrison junta dois conhecidos conceitos dos leitores de comics e consegue um todo envolvente. Agarra numa história do início deste século, onde o Super-Homem aterrava na URSS (já publicada pela Levoir), e junta-a a uma Terra conhecida dos fãs desde a década de 70, a tal onde os nazis venceram a 2.ª Guerra (originalmente sem um Homem de Aço). Desta forma, não só reinventa um conceito familiar como continua a análise que muitos escritores amam fazer, a do maior e mais conhecido dos super-heróis. De facto, face a tantas e tantas provas de que o Super-Homem é um personagem riquíssimo, é impossível alguém continuar a afirmar ser chato, desinteressante e desactualizado. Na minha opinião, ficará para a história como um dos maiores contributos da BD estado-unidense às artes. Este Multiversity: Mastermen apenas é mais uma prova disso.
Por seu lado, Jim Lee é sempre um valor seguro, se bem que eu escolheria outra pessoa para este livro. Contudo, trata-se de um apontamento mais pessoal que relevante. Um apontamento que não diminui em nada o valor do livro.
Estamos quase a acabar a série (faltam dois números) e a única coisa que apetece dizer é "porque é que isto não tem mais uns quantos?"; "Porque é que Morrison não explora mais mundos, mais variações do universo DC?". Poderia ser repetitivo e chato continuar a ler sobre variações dos super-heróis mais famosos do mundo mas, na realidade, é um absoluto prazer, principalmente se feito desta forma. Este número re-imagina o Super-Homem e a Liga da Justiça num universo onde os nazis venceram a 2.ª Grande Guerra, exactamente porque Kal-El foi adoptado por Hitler e não o casal Kent. Sim... leram bem... Hitler. Esta "pequena mudança" foi o suficiente para mudar o rumo da História desta Terra e, no século XXI, o mundo vive uma época de paz de prosperidade. Ou, pelo menos, uma parte do mundo. Porque nesta Terra, os EUA foram devastados e o inglês morreu como língua. Ainda assim, um grupo de super-heróis resistentes juntaram-se nas terras do Tio Sam para fazer frente à hegemonia. Isto ao mesmo tempo que o Homem de Aço vive sob o peso do passado e atrocidades nazis.
Morrison junta dois conhecidos conceitos dos leitores de comics e consegue um todo envolvente. Agarra numa história do início deste século, onde o Super-Homem aterrava na URSS (já publicada pela Levoir), e junta-a a uma Terra conhecida dos fãs desde a década de 70, a tal onde os nazis venceram a 2.ª Guerra (originalmente sem um Homem de Aço). Desta forma, não só reinventa um conceito familiar como continua a análise que muitos escritores amam fazer, a do maior e mais conhecido dos super-heróis. De facto, face a tantas e tantas provas de que o Super-Homem é um personagem riquíssimo, é impossível alguém continuar a afirmar ser chato, desinteressante e desactualizado. Na minha opinião, ficará para a história como um dos maiores contributos da BD estado-unidense às artes. Este Multiversity: Mastermen apenas é mais uma prova disso.
Por seu lado, Jim Lee é sempre um valor seguro, se bem que eu escolheria outra pessoa para este livro. Contudo, trata-se de um apontamento mais pessoal que relevante. Um apontamento que não diminui em nada o valor do livro.
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