Podem ler aqui posts sobre os volumes anteriores.
O casal de "star-crossed lovers" de Saga inicia no quarto volume uma fase diferente da sua vida. Depois do nascimento da filha - o narrador de toda a série -, foram perseguidos por facções providas dos planetas de ambos. Representavam uma união muito pouco sagrada entre duas raças que se combatiam feericamente há muito tempo. No final do último volume, o casal tinha conseguido algo semelhante a paz e a sua filha era agora uma pequena criança. O que se segue à ferocidade da paixão que impeliu ambos à fuga e à paternidade é o objecto desta segunda fase de Saga, que começa no quarto volume. No fundo, imaginem que Romeu e Julieta sobreviveram, casaram e tiveram uma filha. Agora terão de lidar com a vida real.
No que respeita à qualidade da escrita de Vaughn e desenho de Staples pouco há a acrescentar ao que já referi em posts anteriores. É difícil encontrar falhas no ritmo da acção, na naturalidade dos diálogos, no alcance e surpresa do enredo. Isto para falar das palavras. As ilustrações de Staples são inventivas sem parecer esforçadas, alicerçando o estilo narrativo em clareza da ação e das linhas de desenho. O minimalismo de Staples é verdadeiramente genial. A capacidade da desenhadora em inventar personagens é também um dos pontos fortes da série, misturando o familiar com o alienígena de forma limpa, com doses de belo e terrível nos momentos apropriados.
Como já referi, este volume representa uma pequena viragem no enredo de Saga. Não só avançamos um par de ano, como a relação do casal principal é agora bem diferente. As pressões da perseguição, da clandestinidade e da necessidade de conjugar tudo isso com a criação de um filho, começam a criar atritos. Enquanto a mulher tem necessidade de perseguir uma carreira para o sustento da família, o marido fica em casa a cuidar do pequeno rebento - já agora, belo apontamento acerca da dinâmica de um casal, mas feito sem agenda ou sobranceria professoral. Esta separação advinda das obrigações irá, necessariamente, criar as referidas pressões e os inevitáveis conflitos, que acabarão por se misturar com o enredo principal, ou seja, o facto da união de ambos ser um crime de lesa-pátria nos seus planetas-natal.
O casal de "star-crossed lovers" de Saga inicia no quarto volume uma fase diferente da sua vida. Depois do nascimento da filha - o narrador de toda a série -, foram perseguidos por facções providas dos planetas de ambos. Representavam uma união muito pouco sagrada entre duas raças que se combatiam feericamente há muito tempo. No final do último volume, o casal tinha conseguido algo semelhante a paz e a sua filha era agora uma pequena criança. O que se segue à ferocidade da paixão que impeliu ambos à fuga e à paternidade é o objecto desta segunda fase de Saga, que começa no quarto volume. No fundo, imaginem que Romeu e Julieta sobreviveram, casaram e tiveram uma filha. Agora terão de lidar com a vida real.
No que respeita à qualidade da escrita de Vaughn e desenho de Staples pouco há a acrescentar ao que já referi em posts anteriores. É difícil encontrar falhas no ritmo da acção, na naturalidade dos diálogos, no alcance e surpresa do enredo. Isto para falar das palavras. As ilustrações de Staples são inventivas sem parecer esforçadas, alicerçando o estilo narrativo em clareza da ação e das linhas de desenho. O minimalismo de Staples é verdadeiramente genial. A capacidade da desenhadora em inventar personagens é também um dos pontos fortes da série, misturando o familiar com o alienígena de forma limpa, com doses de belo e terrível nos momentos apropriados.
Como já referi, este volume representa uma pequena viragem no enredo de Saga. Não só avançamos um par de ano, como a relação do casal principal é agora bem diferente. As pressões da perseguição, da clandestinidade e da necessidade de conjugar tudo isso com a criação de um filho, começam a criar atritos. Enquanto a mulher tem necessidade de perseguir uma carreira para o sustento da família, o marido fica em casa a cuidar do pequeno rebento - já agora, belo apontamento acerca da dinâmica de um casal, mas feito sem agenda ou sobranceria professoral. Esta separação advinda das obrigações irá, necessariamente, criar as referidas pressões e os inevitáveis conflitos, que acabarão por se misturar com o enredo principal, ou seja, o facto da união de ambos ser um crime de lesa-pátria nos seus planetas-natal.
Este quatro volume tem tudo o que faz de Saga, para mim, a melhor BD da actualidade norte-americana. Não só mistura fantasia, ficção científica e uma dose bastante saudável de entretenimento, como é desenhada e escrita de forma adulta, sem compromissos e verdadeiramente inventiva.
Neste momento, a editora Image é o repositório por excelência da qualidade nos EUA. Vida longa à Image.
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