10 filmes favoritos do ano de 2009 (10.º a 6.º)

10. The Hurt Locker

Existem filmes que conseguem equilibrar complexidade intelectual, panóplia emocional e entretenimento de uma forma tão digna e sem esforço que tudo parece fácil. E este filme, que retrata a história de um soldado que desarma bombas no Iraque, fá-lo dessa maneira. The Hurt Locker segue este homem de uma forma episódica, enquanto o vemos a ir de desarmamento em desarmamento, pelas paisagens bélicas desta guerra do nosso presente. Pouco mais que isso. Mas a arte está em ser muito mais do que isso.

Momento(s) GRANDE(s): O episódio da bomba no carro; O episódio da bomba no homem.


9. Gake no ue no Ponyo (Ponyo)

Ah… como é bom poder voltar a ver um filme assim, tão infantil mas sem perder a idade dos olhos gastos pelo mundo. Tão adulto mas sem perder o olhar virgem das coisas. Como é bom ver lápis de cor a desenhar uma tela de cinema. Como é bom ser criança, nem que seja por apenas 2 horas.

Momento(s) GRANDE(s): Os lápis de cor. O cavalgar das vagas estilizadas.



8. Coraline

Chamaram-lhe o filme para crianças mais aterrador do ano. Mas também o melhor. Baseado num pequeno conto de Neil Gaiman, conta-nos a história de Coraline, uma imaginativa rapariga que se vê confrontada com Outros-Pais e Outras-Casas. E o que ao início era a concretização de um desejo depressa deixa de o ser, como convém a este “Cautionary Tale”

Momento(s) GRANDE(s): A riqueza da imaginação e design do outro-lado.


7. District 9

É tão simples: um documentário que é uma narrativa; uma ficção científica que é uma realidade; uns alienígenas que são pouco mais ou menos como nós; pormenores que fazem-se pormaiores. Momento(s) GRANDE(s): O entendimento/desentendimento dos costumes entre espécies.

6.Gran Torino

Este senhor Eastwood, este general Americano do cinema, despede-se do ecrã com um elogio à tolerância e, uma vez mais, à clareza de uma idade avançada. É assim que todos, mesmo todos, deveríamos envelhecer.

Momento(s) GRANDE(s): O êxtase face à riqueza da gastronomia de um país diferente. A certeza de que, por vezes, é preciso não disparar.

Sem comentários: