The Perks of Being a Wallflower de Stephen Chbosky (As Vantagens de Ser Invisível)


Há coisas que nos fazem sentir pequenos. Existem outras ainda que se esforçam para que sejamos infinitos. Por fim, umas há que nos fazem sentir as duas coisas ao mesmo tempo.

Humanos, compreendem?!

Que, dentro de cada coração que temos, cabe ao mesmo tempo tudo aquilo que nós somos e o que o universo infinitamente compreende.

Que, no âmago da história, existem todas as verdades do cosmo e, ao mesmo tempo, nenhuma, porque a única verdade que interessa verdadeiramente é aquela que nós encontrarmos ao virar daquela esquina em particular, única, singular. Nossa. De mais ninguém.

Um beijo pode e deve ser uma coisa banal, foleira. Mas com esses excelentes predicados deve também ser a mais perfeita e completa frase do mundo, aquela que nos descreve, como uma síntese que é uma análise. Uma obra com principio, meio e fim.

O mundo não necessita ser perfeito, sabem? Ele necessita apenas nos ter nele para que seja perfeito.

Fazemos sentido na sequência de eventos que nos trouxe até este segundo. O passado não importa mas o futuro é nosso.

Longe vão os dias que nos fizeram aquilo que somos. Reinventemo-nos como se disso dependesse o universo de todos à nossa volta.


Sim. Gostei do filme. Vejam-no. Gostem, se gostarem. Se não gostarem, não faz mal. Há coisas bem mais importantes.

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