Há coisas que nos
fazem sentir pequenos. Existem outras ainda que se esforçam para que sejamos infinitos.
Por fim, umas há que nos fazem sentir as duas coisas ao mesmo tempo.
Humanos, compreendem?!
Que, dentro de cada
coração que temos, cabe ao mesmo tempo tudo aquilo que nós somos e o que o
universo infinitamente compreende.
Que, no âmago da
história, existem todas as verdades do cosmo e, ao mesmo tempo, nenhuma, porque
a única verdade que interessa verdadeiramente é aquela que nós encontrarmos ao
virar daquela esquina em particular, única, singular. Nossa. De mais ninguém.
Um beijo pode e
deve ser uma coisa banal, foleira. Mas com esses excelentes predicados deve também
ser a mais perfeita e completa frase do mundo, aquela que nos descreve, como
uma síntese que é uma análise. Uma obra com principio, meio e fim.
O mundo não
necessita ser perfeito, sabem? Ele necessita apenas nos ter nele para que seja
perfeito.
Fazemos sentido na
sequência de eventos que nos trouxe até este segundo. O passado não importa mas
o futuro é nosso.
Longe vão os dias
que nos fizeram aquilo que somos. Reinventemo-nos como se disso dependesse o
universo de todos à nossa volta.
Sim. Gostei do
filme. Vejam-no. Gostem, se gostarem. Se não gostarem, não faz mal. Há coisas
bem mais importantes.
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