O Trip-Hop está morto! Viva o Trip-Hop!
Começou, reza uma história, com os álbuns “Blue Lines” dos Massive Attack, “Moon Safari” dos Air e "Dummy” dos Portishead (sempre achei a inclusão deste último algo desarmónica quando colocada lado a lado ao tom dos dois primeiros). Outra história ainda, revela que se iniciou com a canção “In/Flux” de DJ Shadow (álbum "Preemptive Strike").
Mas continuou e cresceu e amadureceu. Com Hooverphonic. Com Alpha. Com Thievery Corporation. Com tantos e tantos e tantos outros, uma panóplia de grupos e sons que tinham como mote a sonoridade etérea, vaporosa, música da noite urbana sozinha de gente e guardada pelas luzes, néon e edifícios.
(Banda-sonora perfeita para Lisboa)
Os Zero 7 eram mais uns, uma interessante ponte entre este Trip-Hop escondido e o mainstream no limiar do comercial. Nunca descambavam. Raramente se comprometiam. As canções eram repletas de placidez, um antídoto ao tonitruante Rock ‘n’ Roll, ao intempestivo Grunge, ao fogoso Hip-Hop.
Este novo álbum “Yeah Ghost” vê-os a enveredar por um caminho diferente, mais (será?) Soul. Mas uma aposta que continua a nos dar uns Zero 7 melodiosos.
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