
William Moulton Marston foi o criador da Mulher-Maravilha no ano de 1941. Foi ainda um dos contribuidores para a invenção do famoso aparelho de ajuda na descoberta de mentiras: o Polígrafo.
Alguns anos mais tarde, foi curiosamente revelado que o famoso laço da Princesa Diana de Themyscira (o verdadeiro nome da Mulher-Maravilha) compelia quem por ele fosse tocado ou aprisionado a contar sempre a verdade. Mais tarde ainda, outro autor revelou um outro facto curioso: o laço não mais era que o foco pelo qual o verdadeiro autor deste “impelidor de verdades” agia, ou seja, a própria Diana. Qualquer pessoa sentia-se compelida a falar a verdade, por mais danosa ou embaraçosa que o fosse, nas imediações da princesa da ilha de Themyscira.
Finalmente, outro autor acabou por optar tornar a Mulher-Maravilha na mais nova adição ao panteão dos Deuses Gregos: Diana, a Deusa da Verdade. Isto acabou por ser desfeito, claro, como tudo no mundo dos super-heróis, mas ficou a intenção e a metáfora!
Curiosa esta sucessão de factos. Se propositada ou não, não sei (parte, sim. Outra parte? Talvez não tanto), mas que curiosa, sim. O mais famoso personagem criado por alguém que contribuiu para a invenção do polígrafo, também ele é um detector de mentiras.
E já agora, quem não gostaria de ter essa habilidade? Alguém se aproxima de nós e ...lá está... não consegue dizer nada mais que a verdade. Iríamos nós sentarmo-nos ao lado de , sei lá, um director de um banco? Olhem, o Jardim Gonçalves, por ex...
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