Tenho participado de uma brincadeira no Facebook: enumerar uma BD por dia até 2020. Começou há alguns meses, mas só agora dou-me ao trabalho de aqui a reproduzir. Mostro, hoje, as escolhas desta semana, com link na imagem para o texto que escrevi sobre o livro, ou um nhónhózinho, caso ainda não tenha falado dele.
Neste momento, estou a escolher os meus momentos importantes do Quarteto Fantástico, aka Fantastic Four, uma das minhas equipas favoritas de supers na BD.
FF (1961) #258. E o senhor que se seguiu foi o Dr. Destino. John Byrne dedica um número inteiro ao maior adversário do Quarteto e um dos maiores do Universo Marvel. Parte dessa posição deve-se ao trabalho de Byrne na personagem, ao retirá-lo da simplicidade monocromática e transformá-lo numa personalidade complexa e humana.
FF (1961)#262. E chega ao fim a história do Galactus que John Byrne queria contar. Neste número, o artista reescreve o conceito do Devorador de Mundos, o seu papel como força da Natureza, ao mesmo tempo que desenvolve a personalidade de Reed Richards, que passa a merecer o epíteto de um dos homens mais inteligentes e perspicazes da Marvel. Esta é, até hoje, uma das melhores histórias escritas para o Quarteto.
FF (1961)#236. Junto a primeira história que Byrne fez para o FF com o Dr. Destino como adversário. Nesta edição comemorativa, o autor faz tudo certo, sem espinhas ou percalços. Uma história simples sem ser simplista, nostálgica sem ser saudosista. Uma aventura que se chamou Terror in Tiny Town (a aliteração é deliciosa e típica de Stan Lee), onde o Quarteto demonstra porquê, com ou sem poderes, são uma das mais inspiradas criações de Lee/Kirby e porquê os considero uma das melhores coisas nascidas da BD.
FF (1961)#270. Byrne não só explorou o que os seus ídolos, Lee e Kirby, criaram para o Quarteto, como ajudou a trazer novas personagens e conceitos, como este gigante, Terminus. Não tão eterno quanto Galactus, mas impressionante.
FF (1961)#275. Os fãs de John Byrne sabem da sua saudável fixação com a She-Hulk. Não é por acaso que ela substituiu o Coisa no Quarteto. Este é o primeiro número onde o autor de BD torna essa obsessão completamente óbvia. Seguir-se-ia uma revista só para a personagem, da sua autoria. Mas essa é outra história.
FF (1961)#281. Das várias missões que John Byrne tinha para o Quarteto, esta era das mais nobres: desenvolver e amadurecer o papel de Sue Richards, a (na altura) Moça-Invisível. Byrne, quase 40 anos antes do #metoo e de todos os meritórios movimentos feministas, desenvolveu o verdadeiro papel desta personagem, dando-lhe o merecido nome de Mulher-Invisível e transformando-a num dos mais poderosos membros do Quarteto, uma líder e a cola emocional que os unia a todos. Neste número, fecha essa missão de forma clara e permanente. A partir daqui passaram a realmente ser um Quarteto.
FF (1961)#285. Chego ao fim do trabalho de Byrne no Quarteto. Não com o último número em que ele trabalhou, mas naquele que ditou o final verdadeiro, a pouco de chegar ao comemorativo 300. Obrigado a participar em inúmeros crossovers impostos pela chefia editorial da Marvel, encabeçada por Jim Shooter, Byrne acabaria por fartar-se e abandonar o título para o qual estava talhado trabalhar. Apesar dos cinco anos, fica a sensação de que ainda faltou algo para dizer. Este é um número especialmente emotivo, pela história contada. E aproveito para também acabar o FF por uns tempos, mas ficou a certeza, nestes momentos nostálgicos, de que, no que a mim diz respeito, o trabalho de John Byrne no Quarteto é um dos meus favoritos na BD.
FF (1961) #258. E o senhor que se seguiu foi o Dr. Destino. John Byrne dedica um número inteiro ao maior adversário do Quarteto e um dos maiores do Universo Marvel. Parte dessa posição deve-se ao trabalho de Byrne na personagem, ao retirá-lo da simplicidade monocromática e transformá-lo numa personalidade complexa e humana.
FF (1961)#262. E chega ao fim a história do Galactus que John Byrne queria contar. Neste número, o artista reescreve o conceito do Devorador de Mundos, o seu papel como força da Natureza, ao mesmo tempo que desenvolve a personalidade de Reed Richards, que passa a merecer o epíteto de um dos homens mais inteligentes e perspicazes da Marvel. Esta é, até hoje, uma das melhores histórias escritas para o Quarteto.
FF (1961)#236. Junto a primeira história que Byrne fez para o FF com o Dr. Destino como adversário. Nesta edição comemorativa, o autor faz tudo certo, sem espinhas ou percalços. Uma história simples sem ser simplista, nostálgica sem ser saudosista. Uma aventura que se chamou Terror in Tiny Town (a aliteração é deliciosa e típica de Stan Lee), onde o Quarteto demonstra porquê, com ou sem poderes, são uma das mais inspiradas criações de Lee/Kirby e porquê os considero uma das melhores coisas nascidas da BD.
FF (1961)#270. Byrne não só explorou o que os seus ídolos, Lee e Kirby, criaram para o Quarteto, como ajudou a trazer novas personagens e conceitos, como este gigante, Terminus. Não tão eterno quanto Galactus, mas impressionante.
FF (1961)#275. Os fãs de John Byrne sabem da sua saudável fixação com a She-Hulk. Não é por acaso que ela substituiu o Coisa no Quarteto. Este é o primeiro número onde o autor de BD torna essa obsessão completamente óbvia. Seguir-se-ia uma revista só para a personagem, da sua autoria. Mas essa é outra história.
FF (1961)#281. Das várias missões que John Byrne tinha para o Quarteto, esta era das mais nobres: desenvolver e amadurecer o papel de Sue Richards, a (na altura) Moça-Invisível. Byrne, quase 40 anos antes do #metoo e de todos os meritórios movimentos feministas, desenvolveu o verdadeiro papel desta personagem, dando-lhe o merecido nome de Mulher-Invisível e transformando-a num dos mais poderosos membros do Quarteto, uma líder e a cola emocional que os unia a todos. Neste número, fecha essa missão de forma clara e permanente. A partir daqui passaram a realmente ser um Quarteto.
FF (1961)#285. Chego ao fim do trabalho de Byrne no Quarteto. Não com o último número em que ele trabalhou, mas naquele que ditou o final verdadeiro, a pouco de chegar ao comemorativo 300. Obrigado a participar em inúmeros crossovers impostos pela chefia editorial da Marvel, encabeçada por Jim Shooter, Byrne acabaria por fartar-se e abandonar o título para o qual estava talhado trabalhar. Apesar dos cinco anos, fica a sensação de que ainda faltou algo para dizer. Este é um número especialmente emotivo, pela história contada. E aproveito para também acabar o FF por uns tempos, mas ficou a certeza, nestes momentos nostálgicos, de que, no que a mim diz respeito, o trabalho de John Byrne no Quarteto é um dos meus favoritos na BD.
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