Já são muitos anos a virar frangos. Desde os cinco anos de idade a ler Banda Desenhada em geral e de super-heróis em particular. Começou pelo Homem-Aranha e progrediu para todos os outros. Transformou-se em mais do que um vício, que continua até hoje. Todos os meses desloco-me à minha loja de BD favorita e de lá venho com A Pilha. Alguns dos livros dessa pilha leio com mais prazer do que outros, é verdade, mas leio tudo . A lista em baixo é a deste mês.
Action Comics #957-958-959-960 da DC Comics
Batman #01-02-03 da DC Comics
Batman Rebirth #01 da DC Comics
Detective Comics #934-935-936-937 da DC Comics
Justice League #51-52-01 da DC Comics
Justice League Rebirth #01 da DC Comics
Superman #01-02-03 da DC Comics
Superman Rebirth #01 da DC Comics
Wonder Woman #01-02-03 da DC Comics
Wonder Woman Rebirth #01 da DC Comics
Avengers #10-11 da Marvel
Civil War II #01-02-03-04 da Marvel
Dr. Strange #09 da Marvel
Hercules: Gods of War #01-02 da Marvel
Ms. Marvel #08-09 da Marvel
New Avengers #12-13-14 da Marvel
Scarlet Witch #07-08 da Marvel
Spider-Man #05-06 da Marvel
Spider-Man / Deadpool #06-07 da Marvel
Spiderwoman #08-09 da Marvel
Ultimates #08-09 da Marvel
Excelentemente cósmico e a minha Diana
É já tão repetitivo que enjoa. Ultimates de Ewing e Rochafort é a aposta mais forte do mês (sim, o trocadilho é fraquito). É tão repetitivo que não sei que mais elogios hei de tecer para que o tentem ler pelo menos uma vez. Sim, já disse que parece o filho viciado em LSD da JLA de Morrison e dos Vingadores de Hickman. Já disse que é uma ópera cósmica com laivos de livro de revelações. É, para mim, o melhor que a Marvel tem neste momento em publicação. Entretenimento super-heroístico puro e duro.
Outro momento ansiado era o regresso de Greg Rucka, escritor, à minha eterna favorita, Diana, Princesa de Themyscira, que vocês que não privam com ela há quase 30 anos conhecem como Wonder Woman. Depois da BD-Mega-Evento que foi DC Rebirth, a editora decide reiniciar do zero uma boa parte das suas revistas mensais, abrindo as hostilidades com um especial chamado Rebirth, antes de partir para a revista homónima. A Mulher-Maravilha não foi excepção. Era também um dos títulos mais esperados já que significava o regresso de um dos seus históricos escritores aliado aos desenhos de dois confessos amantes da Princesa: Liam Sharp e Nicola Scott. O primeiro ficou a cargo das histórias presentes e a segunda de um recontar do passado. As duas interligadas numa tapeçaria que promete ser elaborada. Os salvos de abertura são maravilhosos em pormenor, ricos em complexidade, demonstrando, acima de tudo, um profundo amor e respeito ao personagem. Confesso algum tipo de parcialidade mas é impossível não o ter quando a qualidade volta ao meu personagem favorito de BD.
Tão perto da Princesa
A minha esperança com o "evento" Rebirth é reservada e ao mesmo tempo elevada. Não acompanho todos os personagens mas a Santíssima Trindade tinha de ficar na Pilha. O Superman e Batman completam o trio e, apesar de nem todos os títulos terem a mesma qualidade, a maioria começa bastante bem: Superman; Batman; Detective Comics. A única que destoa na fotografia, a Action Comics, não deixa de ser parte do destaque porque regressa à numeração que se iniciou em 1938, quando foi publicada a primeira história do Super-Homem. O mesmo acontece com a Detective Comics, onde surgiu em 1939 o Batman, e ambas representam uma tentativa da DC Comics de regressar às bases tão saudosamente lembradas pelos fãs da editora. Daqui a dois anos vamos finalmente ter em mãos os muito esperados números 1000 de cada, os primeiros desta infinita saga que são os super-heróis. Pela qualidade demonstrada pela maior parte destes primeiros números o caminho pode vir a ser tão divertido quanto o destino é ansiado.
Do lado da Marvel, o evento do ano chama-se Civil War II. A continuar assim vai ser, na opinião deste vosso leitor, muito melhor que o original de há 12 anos atrás. A história é empolgante, levanta questões complexas q.b. e os diálogos são vintage Bendis acompanhados dos maravilhosos desenhos de David Marquez. Paralelamente, a editora consegue avançar as histórias dos seus muito personagens nas respectivas revistas e tocando de forma suave no evento. É o caso de Ms. Marvel, Spider-Woman e Spider-Man.
Em empolgante continuação estão Avengers, Dr. Strange e Scarlet Witch, cada qual preferindo afastar-se da Guerra Civil e trilhar histórias que variam entre o puro estilo super-herói, no caso dos dois primeiros, e o quase surreal, no caso do segundo. A Scarlet Witch continua a ser, aliás, uma das mais prometedoras revistas da Marvel nestes meses que correm.
Porquê, oh, porquê tão em baixo?
A Justice League foi, nas mãos de Johns e Fabok, a minha revista favorita durante meses. É, portanto, com enorme pesar, que revejo o trabalho de Hitch e Daniel e leio-o alguns furos abaixo do dos primeiros. Estava mal habituado, tenho a certeza, mas não devemos estar sempre? Por enquanto, sabe a uma suavizada tentativa de rezar ao deus Grant Morrison (sempre ele) mas, nem de longe nem de perto, com o mesmo impacto. Mas há esperança. Esta já não existe para o trabalho de Hercules: Gods of War que tem como mero objectivo fechar a história começada na revista principal do personagem e que não tem tido nenhum sucesso. Esperava mais!
Pois, já fostes
Não vou falar de Spider-Man/Deadpool porque não são mais que um interlúdio ao regresso, no próximo mês, de Loeb/McGuiness. Quanto ao New Avengers já ameaçava e este mês concretizou-se. O trabalho é redundante e francamente aborrecido. Por isto, caiu a guilhotina. O dinheiro é parco e as opções imensas.
É já tão repetitivo que enjoa. Ultimates de Ewing e Rochafort é a aposta mais forte do mês (sim, o trocadilho é fraquito). É tão repetitivo que não sei que mais elogios hei de tecer para que o tentem ler pelo menos uma vez. Sim, já disse que parece o filho viciado em LSD da JLA de Morrison e dos Vingadores de Hickman. Já disse que é uma ópera cósmica com laivos de livro de revelações. É, para mim, o melhor que a Marvel tem neste momento em publicação. Entretenimento super-heroístico puro e duro.
Outro momento ansiado era o regresso de Greg Rucka, escritor, à minha eterna favorita, Diana, Princesa de Themyscira, que vocês que não privam com ela há quase 30 anos conhecem como Wonder Woman. Depois da BD-Mega-Evento que foi DC Rebirth, a editora decide reiniciar do zero uma boa parte das suas revistas mensais, abrindo as hostilidades com um especial chamado Rebirth, antes de partir para a revista homónima. A Mulher-Maravilha não foi excepção. Era também um dos títulos mais esperados já que significava o regresso de um dos seus históricos escritores aliado aos desenhos de dois confessos amantes da Princesa: Liam Sharp e Nicola Scott. O primeiro ficou a cargo das histórias presentes e a segunda de um recontar do passado. As duas interligadas numa tapeçaria que promete ser elaborada. Os salvos de abertura são maravilhosos em pormenor, ricos em complexidade, demonstrando, acima de tudo, um profundo amor e respeito ao personagem. Confesso algum tipo de parcialidade mas é impossível não o ter quando a qualidade volta ao meu personagem favorito de BD.
Tão perto da Princesa
A minha esperança com o "evento" Rebirth é reservada e ao mesmo tempo elevada. Não acompanho todos os personagens mas a Santíssima Trindade tinha de ficar na Pilha. O Superman e Batman completam o trio e, apesar de nem todos os títulos terem a mesma qualidade, a maioria começa bastante bem: Superman; Batman; Detective Comics. A única que destoa na fotografia, a Action Comics, não deixa de ser parte do destaque porque regressa à numeração que se iniciou em 1938, quando foi publicada a primeira história do Super-Homem. O mesmo acontece com a Detective Comics, onde surgiu em 1939 o Batman, e ambas representam uma tentativa da DC Comics de regressar às bases tão saudosamente lembradas pelos fãs da editora. Daqui a dois anos vamos finalmente ter em mãos os muito esperados números 1000 de cada, os primeiros desta infinita saga que são os super-heróis. Pela qualidade demonstrada pela maior parte destes primeiros números o caminho pode vir a ser tão divertido quanto o destino é ansiado.
Do lado da Marvel, o evento do ano chama-se Civil War II. A continuar assim vai ser, na opinião deste vosso leitor, muito melhor que o original de há 12 anos atrás. A história é empolgante, levanta questões complexas q.b. e os diálogos são vintage Bendis acompanhados dos maravilhosos desenhos de David Marquez. Paralelamente, a editora consegue avançar as histórias dos seus muito personagens nas respectivas revistas e tocando de forma suave no evento. É o caso de Ms. Marvel, Spider-Woman e Spider-Man.
Em empolgante continuação estão Avengers, Dr. Strange e Scarlet Witch, cada qual preferindo afastar-se da Guerra Civil e trilhar histórias que variam entre o puro estilo super-herói, no caso dos dois primeiros, e o quase surreal, no caso do segundo. A Scarlet Witch continua a ser, aliás, uma das mais prometedoras revistas da Marvel nestes meses que correm.
Porquê, oh, porquê tão em baixo?
A Justice League foi, nas mãos de Johns e Fabok, a minha revista favorita durante meses. É, portanto, com enorme pesar, que revejo o trabalho de Hitch e Daniel e leio-o alguns furos abaixo do dos primeiros. Estava mal habituado, tenho a certeza, mas não devemos estar sempre? Por enquanto, sabe a uma suavizada tentativa de rezar ao deus Grant Morrison (sempre ele) mas, nem de longe nem de perto, com o mesmo impacto. Mas há esperança. Esta já não existe para o trabalho de Hercules: Gods of War que tem como mero objectivo fechar a história começada na revista principal do personagem e que não tem tido nenhum sucesso. Esperava mais!
Pois, já fostes
Não vou falar de Spider-Man/Deadpool porque não são mais que um interlúdio ao regresso, no próximo mês, de Loeb/McGuiness. Quanto ao New Avengers já ameaçava e este mês concretizou-se. O trabalho é redundante e francamente aborrecido. Por isto, caiu a guilhotina. O dinheiro é parco e as opções imensas.
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