O que vou ouvindo...


Tame Impala – “Lonerism

Por sugestão de uma amiga pus-me a ouvir estes meninos de Perth, na Austrália. Rock Psicadélico nem sempre me entusiasma, mas este último álbum do grupo, datado de Outubro de 2012 (o primeiro LP é de “Innerspeaker” de 2010), parece um produto da nossa época, em que a quantidade de influências a que estamos sujeitos é enorme, pela facilidade de acesso à diversidade da cultura. Estes meninos soam a passado (será que não oiço um pouco de Beatles psicadélico por aqui?) mas não se estranha, porque parecem entranhados de século XXI.


Two Door Cinema Club – “Beacon

Estes Irlandeses do Norte também lançaram este segundo LP em 2012 (o primeiro é também de 2010, “Tourist History”), mas as semelhanças com os Tame Impala acabam aí. Nada de psicadelismos, apenas um som Indie Rock bem-disposto a puxar forte e sem complexos para a pista de dança. “Handshake” e “Wake up”, por exemplo, pura e simplesmente explodem, pouco dados à contemplação trance-budista (acabei de inventar) e mais a rituais movidos a tambor e ao rodopio de cores carnavalescas (mas ao estilo do Norte da Europa e não do Brasil).


James Yuill – “Movement in a Storm

Folktronica, é assim que na Wikipédia define-se a música deste homem-banda, senhor que entra em palco sozinho com guitarra, computador e mesa de mistura. E, se este 3.º LP de 2010 é indicativo, dá plenamente conta do recado. Os seus dotes de DJ não devem passar despercebidos, já que este nativo de Londres aparece a actuar em vários clubes e festivais electrónicos da capital inglesa. Talvez um dia o vejamos no Lux...ou será que já passou por cá?



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