La Graine et le Mullet "O Segredo do Cús-Cús"
Este filme é tudo que o cinema deveria ser, independentemente de se tratar de uma pequena (o caso deste!) ou uma grande produção (o caso do segundo desta lista!): verdadeiro. Verdadeiro na história que o realizador escolhe. Verdadeiro porque o realizador conhece e entrega-se à história. Estas duas verdades, duas serpentes que se devoram uma à outra, num círculo eterno e completo. Verdadeiro porque os actores transpiram emoção sem desculpas, com uma entrega tão completa e sem conformismo. Um filme tão verdadeiro e belo que sais da sala com uma sensação de certeza que a perfeição das 2 horas e meia dentro da sala escura valeram a refeição no restaurante preferido que não foste, a BD que não leste, a mulher que não beijaste. Pura. Luz. Celestial.
This movie is everything cinema should be, whether it’s a small production (in this film’s case) or a tent pole movie (the second of this list!): true. True to the story that the director chooses to portray. True because the director knows and completely feels for the story. These truths, these two serpents entwined, are a circle eternal and complete. True because the actors transpire unapologetic emotion, with complete and uncompromising delivery. A movie so true and beautiful that you exited the room with the certainty that you filled to perfection that 2-hours-and-a –half-shaped hole in your day. That it was worthy of a meal in a favorite restaurant that you choose not to go, almost worthy of the girl that you didn’t kiss. Pure.Celestial. Light.
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