Tenho participado de uma brincadeira no Facebook: enumerar uma BD por dia até 2020. Começou há alguns meses, e agora dou-me ao trabalho de aqui a reproduzir. Mostro, hoje, as escolhas desta semana, com link na imagem para o texto que escrevi sobre o livro, ou um nhónhózinho, caso ainda não tenha falado dele.
Esta semana temos uma homenagem à minha editora de BD favorita, a DC Comics.
The Specter de John Ostrander e Tom Mandrake. A DC tinha destas coisas. Entregava uma das suas mais obscuras personagens a autores consagrados e dava um certo grau de liberdade. John Ostrander e Tom Mandrake trabalharam na saga de Jim Corrigan e do Espírito Divino da Vingança, The Specter, durante mais de 60 capítulos e cinco anos. É uma saga bastante desconhecida, mas é a prova da capacidade da DC em reconhecer a importância do trabalho autoral.
Starman de James Robinson, Tony Harris e Peter Snejberg. Durante cerca de sete anos, o escritor James Robinson deu-nos uma das mais tocantes e completas interpretações de supers e do legado que pode existir numa família deles. Jack Knight é filho do Starman da década de 40 e muito reticente em assumir o manto do pai, isto depois da morte do irmão, esse sim talhado para as lides dos homens de colãs. O que se segue é uma exploração pessoal de Robinson do mundo que constrói na cidade de Opal City e da Família Knight. Umas das mais esquecidas e melhores séries da DC.
Chase de Dan Curtis Johnson, J.H. Williams III e Mike Gray. Esta é daquelas séries em que a DC arriscava com uma nova personagem e com criadores, à altura, desconhecidos. Reparem que é a primeira grande amostra do trabalho extraordinário de J.H. Williams III, que ficaria conhecido pela colaboração com Alan Moore em Promethea e com Greg Rucka na criação da Batwoman do século XXI. Durou meros 10 números, mas o suficiente para impressionar a memória deste excelente trabalho. Recomendo procurar em back issues, que nem deve ser muito caro.
Hourman de Tom Peyer e Rags Morales. Com o sucesso da Liga da Justiça do Grant Morrison vieram os obrigatórios spin-offs. Um deles foi este Hourman, a evolução de um deliciosamente ridículo conceito da década de 40 para um andróide do século 823 que é senhor do Tempo. Assim uma coisa ao nível do banal.
Chronos de John Francis Moore, Paul Guinan, Steve Leialoha. Mais uma das tentativas da DC em experimentar com novos conceitos, neste caso a reinvenção de um antigo. John Francis Moore explorou um antigo vilão, o herdeiro e viagens no tempo. Raramente se explorou de forma tão inventiva esse conceito. Infelizmente, durou apenas 12 números.
Major Bummer de John Arcudi e Doug Mahnke. Um preguiçoso do caraças ganha, de forma totalmente acidental e desastrosa, super-poderes. Com a possibilidade de poder salvar o universo, Louis Martin quer apenas fazer ronha em frente à TV e comer porcarias. É essa a premissa desta excelente BD, mais uma daquelas onde a DC tentava coisas novas e boas, e que, também infelizmente, foi cancelada cedo demais. Mesmo assim, tivemos 15 números, o que já não é nada mau. Procurem que é daqueles que também devem ser bem baratos nos back issues espalhados pela internet afora.
JSA de David S. Goyer, James Robinson e Geoff Johns. Graças ao sucesso da JLA de Grant Morrison e Howard Porter, ao Starman de James Robinson e ao ressurgir do heróis "à moda antiga", era inevitável o re-aparecimento da equipa de supers original, a Sociedade da Justiça da América. O que tornou esta experiência única e duradoura (mais de 100 números durante 12 anos) foi a qualidade da escrita, primeiro com Robinson e depois com um, à altura, novato Geoff Johns. Este último substituiria os dois primeiros e carregaria este título durante uma das mais recompensadoras e divertidas sequências de histórias da DC e da Sociedade da Justiça.
The Specter de John Ostrander e Tom Mandrake. A DC tinha destas coisas. Entregava uma das suas mais obscuras personagens a autores consagrados e dava um certo grau de liberdade. John Ostrander e Tom Mandrake trabalharam na saga de Jim Corrigan e do Espírito Divino da Vingança, The Specter, durante mais de 60 capítulos e cinco anos. É uma saga bastante desconhecida, mas é a prova da capacidade da DC em reconhecer a importância do trabalho autoral.
Starman de James Robinson, Tony Harris e Peter Snejberg. Durante cerca de sete anos, o escritor James Robinson deu-nos uma das mais tocantes e completas interpretações de supers e do legado que pode existir numa família deles. Jack Knight é filho do Starman da década de 40 e muito reticente em assumir o manto do pai, isto depois da morte do irmão, esse sim talhado para as lides dos homens de colãs. O que se segue é uma exploração pessoal de Robinson do mundo que constrói na cidade de Opal City e da Família Knight. Umas das mais esquecidas e melhores séries da DC.
Chase de Dan Curtis Johnson, J.H. Williams III e Mike Gray. Esta é daquelas séries em que a DC arriscava com uma nova personagem e com criadores, à altura, desconhecidos. Reparem que é a primeira grande amostra do trabalho extraordinário de J.H. Williams III, que ficaria conhecido pela colaboração com Alan Moore em Promethea e com Greg Rucka na criação da Batwoman do século XXI. Durou meros 10 números, mas o suficiente para impressionar a memória deste excelente trabalho. Recomendo procurar em back issues, que nem deve ser muito caro.
Hourman de Tom Peyer e Rags Morales. Com o sucesso da Liga da Justiça do Grant Morrison vieram os obrigatórios spin-offs. Um deles foi este Hourman, a evolução de um deliciosamente ridículo conceito da década de 40 para um andróide do século 823 que é senhor do Tempo. Assim uma coisa ao nível do banal.
Chronos de John Francis Moore, Paul Guinan, Steve Leialoha. Mais uma das tentativas da DC em experimentar com novos conceitos, neste caso a reinvenção de um antigo. John Francis Moore explorou um antigo vilão, o herdeiro e viagens no tempo. Raramente se explorou de forma tão inventiva esse conceito. Infelizmente, durou apenas 12 números.
Major Bummer de John Arcudi e Doug Mahnke. Um preguiçoso do caraças ganha, de forma totalmente acidental e desastrosa, super-poderes. Com a possibilidade de poder salvar o universo, Louis Martin quer apenas fazer ronha em frente à TV e comer porcarias. É essa a premissa desta excelente BD, mais uma daquelas onde a DC tentava coisas novas e boas, e que, também infelizmente, foi cancelada cedo demais. Mesmo assim, tivemos 15 números, o que já não é nada mau. Procurem que é daqueles que também devem ser bem baratos nos back issues espalhados pela internet afora.
JSA de David S. Goyer, James Robinson e Geoff Johns. Graças ao sucesso da JLA de Grant Morrison e Howard Porter, ao Starman de James Robinson e ao ressurgir do heróis "à moda antiga", era inevitável o re-aparecimento da equipa de supers original, a Sociedade da Justiça da América. O que tornou esta experiência única e duradoura (mais de 100 números durante 12 anos) foi a qualidade da escrita, primeiro com Robinson e depois com um, à altura, novato Geoff Johns. Este último substituiria os dois primeiros e carregaria este título durante uma das mais recompensadoras e divertidas sequências de histórias da DC e da Sociedade da Justiça.
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