Existem álbuns e músicas que permanecem. São mais do que prazeres. São memórias. São pedaços que cristalizam um tempo, um momento, feliz ou triste. São uma cor, um pôr-do-sol, um beijo, um sorriso. São fruto de nós existirmos e, por isso, nossos - mas também de tantos outros. A música é comunhão como nenhuma outra arte. Quer por estarmos num concerto em ritual de partilha, quer porque ouvimos todos um mesmo álbum, cada qual no conforto da sua casa.
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