Batman # 49 da DC Comics
Justice League # 48 da DC Comics
Superman / Wonder Woman # 27 da DC Comics
Wonder Woman # 49 da DC Comics
Avengers # 05-06 da Marvel
Captain Marvel # 02 da Marvel
Dr. Strange # 05 da Marvel
Hercules # 04 da Marvel
Karnak # 2 da Marvel
Karnak # 2 da Marvel
New Avengers # 06 da Marvel
Scarlet Witch # 03 da Marvel
Spider-Man # 01 da Marvel
Spider-Man # 01 da Marvel
Spider-Man / Deadpool # 02 da Marvel
Spider-Woman # 04 da Marvel
Totally Awesome Hulk # 03 da Marvel
Ultimates # 04 da Marvel
Weirdworld # 03 da Marvel
Apanhado
A DC Comics, como já repararam na lista em cima, não anda com muita sorte no que às minhas escolhas diz respeito. Já só sobram quatro títulos. Mas desses existem dois que deixaram-me de rastos este mês: Justice League e Batman. O primeiro, se tiveram paciência para ler esta rubrica nos dois meses anteriores, é o meu favorito, e Geoff Johns e Jason Fabok continuam a entregar o meu tipo de história de super-heróis preferida. Por sua vez, o Batman de Snyder excedeu-se neste número (este mês não com os desenhos de Cappulo mas com os do também excelente Yanick Paquette). A saga que começaram há quase cinco anos (e que a editora Levoir começou a publicar em português recentemente) está quase a acabar e este capítulo é o maravilhoso corolário do tanto que o escritor tem querido dizer acerca deste personagem, um dos maiores da Literatura Estado-Unidense. Se tivessem acabado assim, já estaria perfeito.
Do lado da Marvel, os Ultimates continuam, mês após mês, o ser o mais interessante título da franquia dos Vingadores. Aqui, ao contrário da Justice League, os protagonistas não são os maiores personagens da editora mas uns orgulhosos secundários que o argumento de Al Ewing consegue injectar com gasolina e psicotrópicos.
O título que se segue é uma muito, muito agradável surpresa do mês passado e que neste excede-se em qualidade: Weirdworld de Humphries e Del Mundo. Feiticeiro de Oz, lendas arturianas, Senhor dos Anéis, super-heróis, tudo misturado num caldo deliciosamente divertido e entusiasmante. Só espero que a Marvel não estrague e não deixe os autores voarem daqui para fora ou forcem a história a envolver-se com um qualquer outro canto do seu universo. Deixem Weirdworld em paz que promete.
Flirtado
Agora que já me livrei, em meses anteriores, de muito do lastro que pesava na Pilha, começam só a sobrar os títulos que têm algo a oferecer-me.
Continuam alguns dos suspeitos do costume. É o caso do Dr. Strange, onde o trabalho de Aaron e Bachalo permanece forte. De facto, não existem personagens fracos, apenas autores sem talento e aqui essa máxima aplica-se à letra. O mesmo racional vale para Hercules de Abnett e Ross que, apesar das baixas vendas e estar perto do cancelamento, é uma das leituras que mais prazer me dá, pela aventura bem escrita que é.
Dentro da categoria "não desfaz equipe que ganha" temos os números deste mês de Spider-Woman, Spider-Man/Deadpool, Totally Awesome Hulk e The New Avengers. Todos têm autores fortes e sem mácula no tipo de entretenimento pop e descomprometido que sabe tão bem nos super-heróis. Num aparte só para fãs, ponham Joe Kelly a escrever o Homem-Aranha, deixem Slott navegar outras águas e esqueçam a (para mim) irritante nova vida de milionário de Peter Parker.
As novidades neste lado seguro da Pilha são Scarlet Witch e Avengers. No primeiro, James Robinson parece estar a construir um mini-Starman, uma obra fortemente super-heroística mas com carácter idiossincrático. Há aqui potencial para isso e os desenhistas que têm valido ao escritor são maravilhosos - este mês é o sempre fabuloso Steve Dillon, que todos conhecemos do Preacher. Por seu lado, Mark Waid nos Avengers consegue uma aventura com sabor a passado, como ele sabe tão bem fazer, e começa a fazer-nos sentir que os novos personagens Nova, Spider-Man/Miles Morales e Ms. Marvel são mais do que apropriadas adições à mitologia do maior super-grupo da Marvel.
Um aparte, antes de acabar este capítulo. Já tinha referido que gosto da aposta que a Marvel tem feito com desenhistas diferentes e fora do molde "normal" dos de super-heróis. Muito desse esforço também tem passado pelas capas de cada novo capítulo, que apresentam, em alguns casos, uma maturidade estilística interessante. É o caso de Scarlet Witch, com o padrão vermelho e estilizado de cada um dos três diferentes números.
O interesse é só físico
A minha Diana, ai a minha Diana. O número de Wonder Woman deste mês é um pouco superior ao de anteriores mas continua pouco entusiasmante. Por favor, Azzarello volta que nunca deverias ter saído (apesar de teres dito que saíste porque acabaste a tua história e isso é perfeitamente legítimo).
Captain Marvel e Karnak não estão bem neste campeonato mas mais no "vamos ver no que dá". O primeiro promete coisas boas e o segundo só pode vir a ter coisas boas porque é escrito por Warren Ellis e eu adoro o trabalho deste senhor. O primeiro tem um personagem cativante num ambiente bem escrito. O segundo pode ser algo verdadeiramente fora da caixa para a Marvel se o desenhista conseguir segurar os prazos mensais.
Este mês recomeçou o Spider-Man/Miles Morales de Brian Michael Bendis e Sara Pichelli. Será sempre um título difícil porque "migra" a versão do Homem-Aranha do defunto universo Ultimate e terá de "repetir" alguns dos passos que já foram dados na iteração anterior. Ainda assim, e não imaginam o quão triste fico por o dizer, é infinitamente mais interessante que a versão Peter Parker. O que nunca deveria ser. O primeiro número ainda só serve para aquecer os motores. É esperar que os seguintes sejam um pouco melhores.
Bye-bye Maria Ivone
Não está na lista mas foi-se. Depois de saber que Brian Hitch não consegue acompanhar os prazos mensais em Justice League of America, achei que seria boa altura para ficar nas trincheiras e ver se valerá e pena acompanhar antes em versão Trade Paperback.
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